Este simples processo de arrefecimento ecológico, que utiliza ar quente para o transformar em ar frio, é também conhecido como arrefecimento adiabático ou bioclimatação.

Este fenómeno natural, pode ser observado na proximidade de fontes de água onde as temperaturas são mais amenas, envolve a passagem de ar quente e seco através de um permutador húmido, o que provoca a evaporação da água através da energia extraída do ar, resultando em ar mais frio. 

3 pontos essenciais

Saúde

Para garantir a ausência de risco de legionela e o bem-estar dos ocupantes, o sistema foi concebido para que a água seja regularmente drenada e não sejam injectadas micro-gotas ou vapor de água nos locais.

Económico

O investimento inicial é 3 vezes inferior em comparação com um sistema tradicional de ar condicionado.

Os custos de manutenção (hibernação) e de funcionamento são 6 a 10 vezes inferiores aos tradicionais ar condicionado.

Poucas avarias devido a um mecanismo sujeito a poucos movimentos.

Com um bom dimensionamento do módulo adiabático, o seu consumo eléctrico será praticamente negligenciável (poucas perdas de pressão).

A recolha da água da chuva pode alimentar o módulo, que utiliza apenas o necessário para os ciclos de evaporação e desconcentração mineral.

Ecológico

O consumo eléctrico é 10 vezes inferior em comparação com o ar condicionado tradicional. Não são utilizados neste processo quaisquer tipo de gases refrigerantes (que têm um efeito nocivo sobre a camada de ozono).

Esta é uma solução interessante para edifícios que estão frequentemente abertos, uma vez que o arrefecimento adiabático não utiliza o ar do interior dos edifícios (existe uma constante renovação/circulação de ar), não aumenta o consumo de energia, ao contrário do tradicional ar condicionado.

Para reduzir o calor, recomenda-se a utilização de soluções de arrefecimento evaporativo (em vez do ar condicionado tradicional).

Como integrar o arrefecimento evaporativo nos edifícios ?

Dependendo das necessidades dos ocupantes, dos diferentes volumes dos edifícios e mesmo da componente estética, poderemos ter diversas soluções de posicionamento dos equipamentos, estes podem estar na fachada, na cobertura, ou mesmo móvel (dentro das instalações).

Podemos ter soluções em que os sistemas estão acoplados às UTA´s sejam de fluxo único ou duplo, ligadas à entrada de ar fresco da UTA, ao ar extraído da UTA, ou mesmo ao ar extraído e fornecido pelo UTA.

Nosso pontos fortes, os seus benefícios

Case study - Décathlon, Lompret (França)

Problemática

O objectivo deste projecto era optimizar a homogeneidade do arrefecimento dos diferentes locais deste edifício, sem utilizar um sistema de ar condicionado dado os elevados custos, tanto de instalação como energéticos associados. 

Estudo

A orientação do edifício e os ventos predominantes foram estudados para definir a melhor proposta para cada local.

Para cada um dos locais estudados, a solução de arrefecimento adiabático foi associada à ventilação natural para garantir o fluxo e renovação adequados do ar.

Célula 1 (adiabático + ventilação natural)

  • Superficie : 6021 m²
  • Altura: 9,3 m
  • Fornecimento de ar pela fachada OESTE​
  • 5 aparelhos com lamelas basculantes para a cobertura
  • 10 aparelhos de arrefecimento evaporativo
  • 16 000 m3/h com difusor 8 vias

Célula 2 (adiabático unicamente)

  • Superficie: 5972 m²
  • Altura: 9,3 m
  • 4 aparelhos com lamelas basculantes para a cobertura​​​
  • 9 aparelhos de arrefecimento evaporativo
  • 16 000 m3/h com difusor 8 vias

 

Resultados & benefícios

  • Menor consumo energético
  • Melhores condições de trabalho (conforto)
  • Renovação do ar (saúde)